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Alopecia cicatricial: o que é e como tratar

  • Foto do escritor: Dra. Thaísa Bramusse
    Dra. Thaísa Bramusse
  • 1 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura


A alopecia cicatricial é uma doença capilar grave, pois leva à perda definitiva dos cabelos, após destruição dos folículos pilosos. Ela afeta homens e mulheres, de diferentes idades.


Sua causa é incerta, mas a origem está em uma inflamação do couro cabeludo que provoca a fibrose dos folículos. Essa estrutura fica comprometida e deixa de produzir fios capilares.


Nem toda inflamação provocará fibrose e, consequentemente, a alopecia cicatricial. Por isso é tão importante conhecer a condição e saber a hora de procurar a avaliação médica.


Vamos entender a doença a seguir:


Tipos de alopecia cicatricial

As alopecias cicatriciais podem ser divididas em primárias e secundárias, conforme a origem:


  • Primárias: a inflamação é causada por processo autoimune, provocando a fibrose do folículo piloso;

  • Secundárias: quando a fibrose é causada por agente externo, como queimadura, trauma, radioterapia, quimioterapia, tumores, produtos químicos, infecções e outras doenças.


A doença pode afetar outras áreas do corpo, além do couro cabeludo.



A alopecia fibrosante frontal

É um tipo primário de alopecia cicatricial e que tem se tornado muito comum. Ela é caracterizada pela perda progressiva e permanente de cabelos, normalmente em faixa, na linha anterior do couro cabeludo. A sensação é de que a testa está ficando maior.


Vale lembrar que ela também se manifesta em outras partes do corpo.


Sintomas da alopecia cicatricial

É comum que o paciente só busque avaliação médica quando percebe a queda dos fios e as falhas no couro cabeludo. E esse é o maior problema!


Se a condição é diagnosticada precocemente é possível tratar a inflamação antes que ocorra a fibrose do folículo. Isso é importante porque ainda não há como reverter a fibrose, ou seja, onde o folículo foi comprometido, o cabelo não nasce mais.


São sinais de alerta, que devem ser investigados pelo médico: coceira, formigamento, vermelhidão, ardor, queimação e descamação no couro cabeludo.


É importante também prestar atenção à sobrancelha mais “rala”, manchas escuras (parecidas com melasma) no rosto e sensação áspera, “aumento” da testa e falhas de pelos pelo corpo.


Como é o diagnóstico da alopecia cicatricial

Não é possível enxergar a olho nu alterações e fibrose no folículo, pois é uma estrutura interna.

O diagnóstico é feito pela tricoscopia (dermatoscopia dos fios de cabelo e do couro cabeludo) e complementado por biópsia.


Tratamento

O tratamento é feito com medicação tópica, injetável ou oral, e visa bloquear a progressão da queda dos fios, quando já existe o processo de fibrose.


A terapia ajuda também a aliviar o incômodo provocado pelos sintomas.


Como os fios não crescem mais, há a opção de transplante capilar, para preencher as falhas. Mas essa alternativa só é indicada quando a doença está estável por, pelo menos 2 anos.


Reforço que o diagnóstico precoce da alopecia cicatricial é determinante para controlar a evolução da queda dos fios.


Tem dúvidas sobre os tipos de alopecia? Me mande sua pergunta, terei prazer em esclarecer!


Até a próxima!


Dra. Thaísa Bramusse


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